• Stars
    star
    1,281
  • Rank 36,746 (Top 0.8 %)
  • Language
  • Created over 4 years ago
  • Updated 7 months ago

Reviews

There are no reviews yet. Be the first to send feedback to the community and the maintainers!

Repository Details

Um tutorial interativo de git, destinado a ensinar como o git funciona, não apenas quais comandos executar.

Aprenda conceitos de git, não comandos

Um tutorial interativo de git, destinado a ensinar como o git funciona, não apenas quais comandos executar.

Esse treinamento é quase de graça, basta deixar uma star no repositório.

Então você quer usar o git, certo?

Mas você não quer apenas aprender comandos, quer entender o que está usando?

Então isso é para você!

Vamos começar!

Esse treinamento é uma tradução e adaptação do excelente conteúdo Learn git concepts, not commands, de Nicola Riedmann. Thanks Nico 😊


Com base no conceito geral da postagem do blog de Rachel M. Carmena em How to teach Git.

Embora eu ache muitos tutoriais de git na internet focados no que fazer, ao invés de como as coisas funcionam, o recurso mais inestimável para ambos (e a fonte para este tutorial!) é o Pro Git Book (traduzido para PT-BR) e a página de referência.

Então, se você ainda estiver interessado quando terminar aqui, vá conferir! Espero que o conceito um pouco diferente deste tutorial o ajude a entender todos os outros recursos git detalhados lá.



Visão geral

Na imagem abaixo existem 4 caixas. Uma delas fica sozinha, enquanto as outras três estão agrupadas no que chamarei de Development Environment.

componentes do git

Vamos começar com o que está sozinho. O Remote Repository é para onde você envia as alterações quando deseja compartilhá-las com outras pessoas e de onde obtém as alterações. Se você já usou outros sistemas de controle de versão, não há nada de interessante nisso.

O Development Environment é o que você possui na sua máquina local. As três partes são seu Working Directory, a Staging Area e o Local Repository. Aprenderemos mais sobre eles quando começarmos a usar o git

Escolha um local em que você deseja colocar seu Development Environment. Basta ir para a sua pasta pessoal ou para onde você quiser colocar seus projetos. Você não precisa criar uma nova pasta para o seu Dev Environment.

Obtendo um Remote Repository

Agora queremos pegar um Remote Repository e colocar o que está nele na sua máquina.

Eu sugiro que usemos o repositório github.com/PauloGoncalvesBH/treinamento-git no nosso treinamento.

Para fazer isso use o comando git clone https://github.com/PauloGoncalvesBH/treinamento-git.git

Mas, ao seguir este tutorial, você precisará enviar as alterações feitas no seu Dev Environment de volta ao Remote Repository, e o github não permite que uma pessoa faça isso no repositório de outra pessoa, por isso o melhor a fazer é criar um fork. Há um botão para fazer isso no canto superior direito desta página.

Agora que você já possui uma cópia do meu Remote Repository na sua conta do github por ter feito o fork, é hora de colocar isso em sua máquina.

Para isso usamos git clone https://github.com/{SEU USUÁRIO}/treinamento-git.git

Como você pode ver no diagrama abaixo, isso copia o Remote Repository em dois lugares, seu Working Directory e o Local Repository. Agora você vê como o git é um controle de versão distribuído. O Local Repository é uma cópia do Remote e age exatamente como ele. A única diferença é que você não o compartilha com ninguém.

O que o git clone também faz é criar uma nova pasta no local aonde você executou o comando. Deve haver uma pasta treinamento-git agora. Abra-a.

Clonando o repositório remoto

Adicionando coisas novas

Alguém já colocou um arquivo chamado Alice.txt no Remote Repository. É meio solitário lá, então vamos criar um novo arquivo e chamá-lo de Bob.txt.

O que você acabou de fazer é adicionar um arquivo no seu Working Directory. Existem dois tipos de arquivos no seu Working Directory: Arquivos tracked, que o git conhece, e untracked, arquivos que o git (ainda) não conhece.

Rastreando arquivos

Para ver o que está acontecendo no seu Working Directory execute git status, que informará em que branch você está, se o seu Local Repository é diferente do Remote e os arquivos tracked e untracked.

Você verá que Bob.txt não é rastreado (untracked) e o git status até lhe diz como mudar isso. Na figura abaixo, você pode ver o que acontece quando você segue a dica e executa git add Bob.txt: Você adicionou o arquivo à Staging Area, onde você coleta todas as alterações que deseja incluir no Repository.

Incluindo mudanças na staging area

Quando você adicionar todas as suas alterações (que agora é apenas adicionar Bob.txt), você estará pronto para fazer o commit do que acabou de fazer no Local Repository.

As alterações que você fez são uma parte significativa do trabalho, portanto, quando você executa o git commit, um editor de texto será aberto e permitirá que você escreva uma mensagem dizendo tudo o que você acabou de fazer. Quando você salva e fecha o arquivo de mensagens, seu commit é adicionado ao Local Repository.

Commitando no repositório local

Você também pode adicionar sua mensagem de commit na linha de comando se você chamar git commit assim: git commit -m "Adicionar Bob". Mas como você deseja escrever boas mensagens de commit, você deve gastar um tempo estudando e usar o editor.

Agora suas alterações estão no seu repositório local, o que é um bom local para elas, desde que ninguém mais precise delas ou você ainda não esteja pronto para compartilhá-las.

Para compartilhar seus commits com o Remote Repository você precisa empurrá-los (push).

Enviando para o repositório remoto

Depois de executar o comando git push as alterações serão enviadas para o Remote Repository. No diagrama abaixo, você vê o estado após o seu push.

Estado de todos os componentes após enviar as alterações

Fazendo mudanças

Até agora apenas adicionamos um novo arquivo. Obviamente a parte mais interessante do controle de versão é a alteração de arquivos.

Dê uma olhada no arquivo Alice.txt.

Na verdade ele contém algum texto, mas Bob.txt não, então vamos mudar isso e colocar Oi!! Eu sou o Bob. Eu sou novo aqui..

Se você executar o git status agora, verá que o Bob.txt está modificado (modified). Nesse estado as alterações estão apenas no seu Working Directory.

Se você deseja ver o que mudou no seu Working Directory, você pode executar o git diff e ver a seguinte saída:

diff --git a/Bob.txt b/Bob.txt
index e69de29..3ed0e1b 100644
--- a/Bob.txt
+++ b/Bob.txt
@@ -0,0 +1 @@
+Oi!! Eu sou o Bob. Eu sou novo aqui.

Vá em frente e execute git add Bob.txt como você fez anteriormente. Como sabemos, isso move suas alterações para a Staging Area.

Eu quero ver as mudanças que acabamos de realizar, então vamos executar git diff novamente! Você notará que desta vez a saída está em branco. Isso acontece porque o git diff opera apenas nas alterações no seu Working Directory.

Para mostrar quais mudanças já estão na Staging Area, podemos executar git diff --staged e veremos a mesma saída diff de antes.

Acabei de notar que colocamos dois pontos de exclamação após o 'Oi'. Eu não gosto disso, então vamos mudar o Bob.txt novamente, para que seja apenas 'Oi!'

Se agora rodarmos git status, veremos que existem duas mudanças: A que já enviamos para a Staging Area, onde adicionamos texto, e a que acabamos de fazer, que ainda está apenas no diretório de trabalho.

Podemos dar uma olhada no git diff entre o Working Directory e o que já enviamos para a Staging Area, para mostrar o que mudou desde que nos sentimos prontos para realizar um commit das mudanças.

diff --git a/Bob.txt b/Bob.txt
index 8eb57c4..3ed0e1b 100644
--- a/Bob.txt
+++ b/Bob.txt
@@ -1 +1 @@
-Oi!! Eu sou o Bob. Eu sou novo aqui.
+Oi! Eu sou o Bob. Eu sou novo aqui.

Como a mudança é o que queríamos, vamos executar git add Bob.txt para enviar o estado atual do arquivo para stage.

Agora estamos prontos para realizar o commit com o que acabamos de fazer. Eu criei o commit com git commit -m "Alterar texto de Bob" porque senti que, para uma mudança tão pequena, escrever uma linha seria suficiente.

Como sabemos, as alterações estão agora no Local Repository. Ainda podemos querer saber que mudança acabamos de commitar e o que havia antes.

Podemos fazer isso comparando commits. Todo commit no git tem um hash exclusivo pelo qual é referenciado.

Se dermos uma olhada no git log, não apenas veremos uma lista de todos os commits com hash, como Autor e Data, também veremos o estado do nosso Local Repository e as informações locais mais recentes sobre branches remotas .

No momento, o git log se parece com isso:

commit 87a4ad48d55e5280aa608cd79e8bce5e13f318dc (HEAD -> master)
Author: {VOCÊ} <{SEU EMAIL}>
Date:   Sun Jan 27 14:02:48 2019 -0300

    Alterar texto de Bob

commit 8af2ff2a8f7c51e2e52402ecb7332aec39ed540e (origin/master, origin/HEAD)
Author: {VOCÊ} <{SEU EMAIL}>
Date:   Sun Jan 27 13:35:41 2019 -0300

    Adicionar Bob

commit 71a6a9b299b21e68f9b0c61247379432a0b6007c \1
Author: Paulo Gonçalves <[email protected]>
Date:   Fri Jan 25 20:06:57 2019 -0300

    Adicionar Alice

commit ddb869a0c154f6798f0caae567074aecdfa58c46
Author: Paulo Gonçalves <[email protected]>
Date:   Fri Jan 25 19:25:23 2019 -0300

    Adicionar texto do tutorial

    Todas as alterações no tutorial são compactadas neste commit para manter o log livre de desorganização que o distrai.

Aqui vemos algumas coisas interessantes:

  • Os dois primeiros commits são feitos por mim.
  • Seu commit inicial para adicionar Bob é o HEAD atual da branch master no Remote Repository. Veremos isso novamente quando falarmos sobre ramificações (branches) e obter alterações remotas.
  • O último commit no Local Repository é o que acabamos de fazer e agora sabemos o seu hash.

Observe que os hashes dos commits serão diferentes para você. Se você quiser saber exatamente como o git chega a esses IDs de revisão, dê uma olhada neste artigo sobre a anatomia de um commit.

Para comparar esse commit e o anterior, podemos utilizar git diff <commit>^! (Onde ^! diz ao git para comparar o commit com o que veio antes dele). Portanto, neste caso, eu executo git diff 87a4ad48d55e5280aa608cd79e8bce5e13f318dc^!.

Também podemos fazer o git diff 8af2ff2a8f7c51e2e52402ecb7332aec39ed540e 87a4ad48d55e5280aa608cd79e8bce5e13f318dc para o mesmo resultado e, em geral, comparar quaisquer dois commits. Note que o formato aqui é git diff <de commit> <para commit>, então nosso novo commit fica em segundo.

No diagrama abaixo você vê novamente os diferentes estágios de uma alteração e os comandos diff correspondentes.

Estados de uma mudança e comandos diff relacionados

Agora que temos certeza de que fizemos a alteração que queríamos, vá em frente e execute git push.

Ramificação (Branch)

Outra coisa que torna o git excelente é o fato de que trabalhar com ramificações é realmente uma parte fácil e essencial de como você trabalha com o git.

De fato, trabalhamos em uma branch desde que começamos.

Quando você clona o Remote Repository, seu Dev Environment inicia automaticamente na ramificação principal do repositório, ou seja, master.

Há um movimento atual para a branch principal deixar de ser chamada como master e passar a ser trunk ou main. Linux, Github e outras companhias estão adotando a nova nomenclatura. É uma ótima proposta e totalmente alinhada ao movimento #BlackLivesMatter. Você pode entender mais lendo o artigo The bigger picture behind the GitHub master branch name change.

A maioria dos fluxos de trabalho com o git incluem fazer suas alterações em uma branch antes de você mesclá-las (merge) novamente na master. Normalmente você estará trabalhando por conta própria até que esteja pronto e confiante das suas alterações, que poderão ser mescladas (mergeadas) na master.

Muitos gerenciadores de repositório git, como o GitLab e o GitHub, permitem que as branches sejam protegidas, o que significa que nem todo mundo pode simplesmente empurrar (push) as mudanças pra lá. O master geralmente é protegido por padrão.

Não se preocupe, retornaremos a todas essas coisas com mais detalhes quando precisarmos delas.

No momento queremos criar uma branch para fazermos algumas alterações. Talvez você queira apenas tentar algo por conta própria e não mexer com o estado de trabalho na sua branch master, ou não pode empurrar (push) para a master.

As branches ficam no Local e no Remote Repository. Quando você cria uma nova branch, o conteúdo dessa branch será uma cópia de qualquer ramificação em que você esteja trabalhando no momento.

Vamos fazer algumas alterações no Alice.txt! Que tal colocarmos algum texto na segunda linha?

Queremos compartilhar essa mudança, mas não colocá-la na master imediatamente, então vamos criar uma ramificação para ela usando git branch <branch name>.

Para criar uma nova branch chamada change_alice, você pode executar o comando git branch change_alice.

Isso adiciona a nova branch ao Local Repository.

Enquanto seu Working Directory e Staging Area realmente não se importam com branches, você sempre cria commit com a branch em que está atualmente.

Você pode pensar em branches no git como ponteiros, apontando para uma série de confirmações. Quando você faz um commit, você adiciona o que você está apontando no momento.

Apenas adicionar uma branch não o leva diretamente para lá, apenas cria um ponteiro. De fato, o estado em que seu Local Repository está atualmente, pode ser visto como outro ponteiro, chamado HEAD, que aponta para qual branch e commit você está atualmente.

Se isso parecer complicado, os diagramas abaixo ajudarão a esclarecer um pouco as coisas:

Estado após adicionar branch

Para mudar para a nossa nova branch, você terá que usar o comando git checkout change_alice. O que isso faz é simplesmente mover o HEAD para a branch que você especificar.

Como você normalmente deseja mudar para uma branch logo após criá-la, existe a conveniente opção -b disponível para o comando checkout, que permite realizar checkout diretamente em uma branch nova, para que você não precisa criá-la de antemão.

Então, para criar e mudar para a nossa branch change_alice, também poderíamos ter executado git checkout -b change_alice. Mais simples, não?

Estado após trocar de branch

Você notará que seu Working Directory não mudou e o fato de termos modificado Alice.txt ainda não está relacionado à branch em que estamos inseridos. Agora você pode adicionar (add) e fazer commit da alteração em Alice.txt, como fizemos no master antes, que irá mover o arquivo para a Staging Area (nesse ponto ainda não está relacionado à branch) e, finalmente, 'committar' sua alteração na branch change_alice.

Há apenas uma coisa que você não pode fazer ainda. Tente enviar (git push) suas alterações para o Remote Repository.

Você verá o seguinte erro e - como o git está sempre pronto para ajudar - uma sugestão de como resolver o problema:

fatal: The current branch change_alice has no upstream branch.
To push the current branch and set the remote as upstream, use

    git push --set-upstream origin change_alice 

Mas não queremos fazer isso às cegas. Estamos aqui para entender o que realmente está acontecendo. Então, o que são upstream branches e remotes?

Lembra quando clonamos o Remote Repository há um tempo atrás? Nesse ponto, ele não continha apenas este tutorial e Alice.txt, mas na verdade duas ramificações.

Quando copiamos as coisas no Remote Repository para o seu Dev Environment, algumas etapas extras ocorreram embaixo do capô.

O Git configurou o remote do seu Local Repository para ser o Remote Repository que você clonou e deu a ele o nome padrão origin.

Seu Local Repository pode rastrear vários remotes e eles podem ter nomes diferentes, mas seguiremos apenas com a origin nesse tutorial.

Em seguida, ele copiou as duas branches remotas no seu Local Repository e, finalmente, alterou para a master para você (git checkout).

Ao fazer isso, outra etapa implícita acontece. Quando você faz checkout de um nome de uma branch que tenha uma correspondência exata nas branches remotas, você obterá uma nova branch local que está vinculada à branch remote. A branch remote é a branch upstream do seu local.

Nos diagramas anteriores, você pode ver apenas as branches locais que possui. Você pode ver essa lista de branches locais executando o comando git branch.

Se você quiser ver também as branches remotas que seu Local Repository conhece, você pode executar git branch -a para listar todas elas.

Branches remotas e local`

Agora podemos executar o comando sugerido git push --set-upstream origin change_alice, e empurrar (push) as alterações em nossa branch para um novo remote. Isso criará a branch change_alice no Remote Repository e definirá o nosso local change_alice para rastrear essa nova branch.

Existe outra opção se realmente queremos que nosso ramo rastreie algo que já existe no Remote Repository. Talvez um colega já tenha promovido algumas mudanças, enquanto estávamos trabalhando em alguma questão relacionada em nossa branch local, e gostaríamos de integrar as duas. Então poderíamos simplesmente definir o upstream para a nossa branch change_alice como um novo remote usando git branch --set-upstream-to=origin/change_alice e daí para rastrear a branch remote.

Depois disso, dê uma olhada no seu Remote Repository no github, sua branch estará lá, pronto para outras pessoas verem e trabalharem.

Vamos ver como você pode obter as alterações de outras pessoas em seu Dev Environment em breve, mas primeiro trabalharemos um pouco mais com as branches, para introduzir todos os conceitos que também entram em jogo quando obtemos novidades do Remote Repository.

Mesclagem (Merging)

Como você e todo mundo em geral trabalharão em branches, precisamos conversar sobre como obter alterações de uma branch para outra, mergeando elas.

Acabamos de alterar o arquivo Alice.txt na branch change_alice, e eu diria que estamos felizes com as alterações que fizemos.

Se você executar git checkout master, o commit que fizemos na outra branch não estará lá. Para colocar as alterações na master, precisamos mesclar (merge) a branch change_alice na master.

Note que você sempre mescla uma branch específica com a que você está atualmente.

Merge Fast-Forward

Como já fizemos o checkout na master, agora podemos executar git merge change_alice.

Como não existem outras alterações conflitando em Alice.txt e não mudamos nada na master, isso ocorrerá sem problemas na chamada 'fusão' fast forward (rápida).

Nos diagramas abaixo, você pode ver que isso significa apenas que o ponteiro master pode simplesmente ser avançado para onde o change_alice está.

O primeiro diagrama mostra o estado antes de nossa mesclagem (merge). A master ainda está no commit que era originalmente e, na outra branch, fizemos mais um commit.

Antes do merge fast forward

O segundo diagrama mostra o que mudou com o nosso merge.

Após o merge fast forward

Mesclando branches divergentes

Vamos tentar algo mais complexo.

Adicione algum texto em uma nova linha em Bob.txt na master e faça um commit.

Então execute git checkout change_alice, altere Alice.txt e commite.

No diagrama abaixo, você vê como nosso histórico de commits agora se parece. Master e change_alice se originaram do mesmo commit, mas desde então eles divergiram, cada um tendo seu próprio commit adicional.

Commits divergentes

Se você voltar para a master (git checkout master) e executar git merge change_alice, uma mesclagem de avanço rápido (fast forward) não será possível. Em vez disso, seu editor de texto favorito será aberto e permitirá que você altere a mensagem do commit de merge que o git está prestes a criar para reunir as duas branches. Você pode apenas seguir com a mensagem padrão. O diagrama abaixo mostra o estado de nossa história do git após a mesclagem (merge).

Mesclando branches

O novo commit envia as alterações que fizemos na branch change_alice para a master.

Como você deve se lembrar, as revisões no git não são apenas uma captura instantânea de seus arquivos, mas também contêm informações de onde elas vieram. Cada commit tem um ou mais commits pais. Nosso novo commit de merge possui como seus pais o último commit da master e o commit que fizemos na branch change_alice.

Resolvendo conflitos

Até agora nossas mudanças não interferiram entre si.

Vamos criar um conflito e depois solucioná-lo.

Crie e faça o checkout de uma nova branch. Você sabe como, mas talvez tente usar o git checkout -b para facilitar sua vida. Eu chamei a minha de branch_do_bobby.

Nessa branch faremos uma alteração no Bob.txt. A primeira linha ainda deve ser Oi! Eu sou o Bob. Eu sou novo aqui. Mude isso para Oi! Eu sou o Bobby. Eu sou novo aqui.

Faça o commit da sua alteração e volte (checkout) para a branch master. Aqui vamos mudar a mesma linha para Oi!! Eu sou o Bob. Estou aqui há um tempo. e realizar um commit da alteração.

Agora é hora de fazer o merge da branch branch_do_bobby com a master. Ao tentar isso, você verá a seguinte mensagem:

Auto-merging Bob.txt
CONFLICT (content): Merge conflict in Bob.txt
Automatic merge failed; fix conflicts and then commit the result.

A mesma linha mudou nas duas branches, e o git não pode lidar com isso sozinho.

Se você executar git status, receberá todas as instruções úteis de como continuar.

Primeiro, temos que resolver o conflito manualmente.

Para um conflito fácil como este seu editor de texto favorito se sairá bem. Para mesclar arquivos grandes com muitas alterações, uma ferramenta mais poderosa tornará sua vida muito mais fácil, e eu suponho que sua IDE favorita venha com ferramentas de controle de versão e uma bela visualização para mesclagem.

Se você abrir Bob.txt, verá algo semelhante a isso (eu trunquei o que quer que tenhamos colocado na segunda linha antes):

<<<<<<< HEAD
Oi!! Eu sou o Bob. Estou aqui há um tempo.
=======
Oi! Eu sou o Bobby. Eu sou novo aqui.
>>>>>>> branch_do_bobby
[... tanto faz o que você colocou na linha 2]

No topo, você vê o que mudou em Bob.txt no HEAD atual. Abaixo, o que mudou na branch que estamos mesclando.

Para resolver o conflito manualmente, você só precisa ter um conteúdo razoável e sem as linhas especiais que o git introduziu no arquivo.

Então vá em frente e mude o arquivo para algo assim:

Oi! Eu sou o Bobby. Estou aqui há um tempo.
[...]

A partir daqui, o que estamos fazendo é exatamente o que faríamos para qualquer alteração. Nós enviamos para stage quando executamos add Bob.txt, e então fazemos o commit.

Já conhecemos o commit das alterações que fizemos para resolver o conflito. É o merge commit que está sempre presente ao mesclar.

Se alguma vez você perceber no meio da resolução de conflitos que realmente não deseja seguir com o merge, você pode simplesmente cancelar (abort) executando o comando git merge --abort.

Rebasing

Git tem outra maneira limpa de integrar mudanças entre duas branches, que é chamada de rebase.

Ainda lembramos que uma branch é sempre baseada em outra. Quando você a cria, você ramifica de algum lugar.

No nosso exemplo de mesclagem simples, ramificamos a master em um commit específico e, em seguida, fizemos commit de algumas mudanças no master e na branch change_alice.

Quando uma ramificação está divergindo daquela em que se baseia e você deseja integrar as alterações mais recentes em sua ramificação atual, o rebase oferece uma maneira mais limpa de fazer isso do que uma mesclagem (merge) faria.

Como vimos, um merge introduz um merge commit no qual os dois históricos são integrados novamente.

Visto de forma simples, o rebasing muda apenas o ponto da história (o commit) no qual sua ramificação se baseia.

Para tentar isso, vamos primeiro fazer o checkout da branch master novamente e depois criar uma nova branch baseada nela. Chamei a minha branch de add_patrick, adicionei um novo arquivo chamado Patrick.txt e fiz um commit com a mensagem 'Adicionar Patrick'.

Após o commit, volte para a master, faça uma alteração e faça o commit. Eu adicionei mais algum texto em Alice.txt.

Como em nosso exemplo de mesclagem, a história dessas duas branches divergem em um ancestral comum, como você pode ver no diagrama abaixo.

Histórico antes do rebase

Agora vamos executar checkout add_patrick novamente, pegar a mudança que foi feita na master e enviar para a branch em que estamos trabalhando!

Quando executamos git rebase master, baseamos nossa ramificação add_patrick no estado atual da branch master.

A saída desse comando nos dá uma boa dica do que está acontecendo:

First, rewinding head to replay your work on top of it...
Applying: Adicionar Patrick

Como lembramos, HEAD é o ponteiro para o commit atual em que estamos em nosso Dev Environment.

Está apontando para o mesmo lugar que add_patrick antes do rebase começar. Para o rebase, ele volta primeiro ao ancestral comum, antes de passar para o head atual da branch que queremos basear.

Portanto, o HEAD passa do commit 0cfc1d2 para o commit 7639f4b que está no head da master. Então rebase aplica cada commit que fizemos na nossa branch add_patrick.

Para ser mais exato o que o git faz depois de retornar o HEAD de volta ao ancestral comum dos branches, é armazenar partes de cada commit que você fez na branch (o diff das mudanças, o texto do commit, autor, etc. .).

Depois disso, ele faz um checkout do último commit da branch na qual você está reestruturando e, em seguida, aplica cada uma das alterações armazenadas como um novo commit no topo dela.

Portanto, em nossa visão simplificada original, assumiríamos que após o rebase o commit 0cfc1d2 não aponta mais para o ancestral comum em sua história, mas aponta para o head da master. De fato, o commit 0cfc1d2 não existe mais, e a branch add_patrick começa com um novo commit 0ccaba8, que tem o commit mais recente de master como seu ancestral. Nós fizemos parecer que a branch add_patrick foi baseada na master atual, e não em uma versão mais antiga, mas ao fazê-lo reescrevemos o histórico da branch. No final deste tutorial, aprenderemos um pouco mais sobre como reescrever o histórico e quando é apropriado e inapropriado fazê-lo.

Histórico após rebase

Rebase é uma ferramenta incrivelmente poderosa quando você está trabalhando em sua própria branch de desenvolvimento, que é baseada em uma branch compartilhada, por exemplo, a master.

Usando o rebase, você pode garantir que integra frequentemente as alterações que outras pessoas fazem e enviam para master, mantendo um histórico linear limpo que permite fazer uma mesclagem de avanço rápido (fast-forward merge) quando chegar a hora de colocar seu trabalho na branch compartilhada.

Manter um histórico linear também torna a leitura ou a visualização (tente git log --graph ou dê uma olhada na visualização de branch do GitHub ou GitLab) do log de commits muito mais agradável do que ter um histórico repleto de merge commits, geralmente usando o texto padrão.

Resolvendo conflitos

Assim como em um merge, você pode ter conflitos se você tiver dois commits alterando as mesmas partes de um arquivo.

No entanto, quando você encontra um conflito durante um rebase você não o corrige em um merge commit extra, mas pode simplesmente resolvê-lo no commit que está sendo aplicado no momento. Novamente, baseando suas alterações diretamente no estado atual da branch original.

Resolver conflitos de rebase é muito parecido com o que você faria para um merge, portanto, consulte a seção se você não tiver mais certeza de como fazê-lo.

A única distinção é que, como você não está introduzindo um merge commit, não há necessidade de fazer um commit da sua resolução. Simplesmente execute add das alterações, enviando para Staging Environment, e depois execute git rebase --continue. O conflito será resolvido no commit que estava sendo aplicado.

Assim como no merge, você sempre pode parar e cancelar tudo o que fez até o momento executando git rebase --abort.

Atualizando o Dev Environment com as alterações remotas

Até agora, aprendemos apenas como fazer e compartilhar alterações.

Isso se encaixa no que você fará se estiver trabalhando por conta própria, mas geralmente haverá muitas pessoas que fazem o mesmo e queremos que as alterações sejam alteradas do Remote Repository para o nosso Dev Environment de alguma forma.

Como já faz algum tempo, vamos dar uma outra olhada nos componentes do git:

componentes do git

Assim como o seu Dev Environment, todos os outros que trabalham no mesmo código-fonte possui o seu próprio.

muitos dev environments

Todos esses Dev Environments possuem suas próprias alterações em Working directory e Staging Area, que em algum momento geram um novo commit no Local Repository e são finalmente empurradas (push) para o Remote Repository.

No nosso exemplo, usaremos as ferramentas on-line oferecidas pelo GitHub para simular alguém fazendo alterações no remote enquanto trabalhamos.

Vá para o seu forkdeste repositório no github.com e abra o arquivo Alice.txt.

Encontre o botão de editar o arquivo, faça uma alteração e crie o commit através do site.

editar o github

Neste repositório adicionei uma alteração remota ao Alice.txt em uma branch chamada fetching_changes_sample, mas na sua versão do repositório você pode, é claro, alterar o arquivo na master.

Buscando as alterações (Fetch)

Ainda lembramos que quando você executa git push, sincroniza as alterações feitas no Local Repository no Remote Repository.

Para obter as alterações feitas no Remote no seu Local Repository, você usa o git fetch.

Isso obtém qualquer alteração do remoto - commits e branches - no seu Local Repository.

Observe que, neste ponto, as alterações ainda não estão integradas nas branches locais e, portanto, no Working Directory e na Staging Area.

Fazendo fetch das alterações

Se você executar git status agora, verá outro ótimo exemplo de comandos git dizendo exatamente o que está acontecendo:

> git status
On branch fetching_changes_sample
Your branch is behind 'origin/fetching_changes_sample' by 1 commit, and can be fast-forwarded.
  (use "git pull" to update your local branch)

Puxando as alterações (Pull)

Como não temos nenhuma alteração em working ou staged, podemos executar o git pull agora para obter as alterações do Remote Repository até a nossa área de trabalho.

Puxar implicitamente também faz fetch do Remote Repository, mas as vezes é uma boa idéia fazer um fetch por si só. Por exemplo, quando você deseja sincronizar qualquer nova branch remote, ou quando deseja garantir que seu Local Repository esteja atualizado antes de fazer uma git rebase em algo como origin/master.

Puxando mudanças

Antes de puxarmos (pull), vamos alterar um arquivo localmente para ver o que acontece.

Vamos alterar o arquivo Alice.txt no nosso Working Directory!

Agora, se você tentar fazer um git pull, verá o seguinte erro:

> git pull
Updating df3ad1d..418e6f0
error: Your local changes to the following files would be overwritten by merge:
        Alice.txt
Please commit your changes or stash them before you merge.
Aborting

Você não pode executar pull enquanto existirem modificações nos arquivos no Working Directory que também são alteradas pelos commits que você está puxando (pull).

Embora uma maneira de contornar isso seja adicioná-las (add) ao Staging Environment e criar o commit, este é um bom momento para aprender sobre outra excelente ferramenta, o git stash.

Escondendo as alterações (Stash)

Se a qualquer momento você tiver alterações locais que ainda não deseja colocar em um commit, ou deseja armazenar em algum lugar enquanto tenta alguma forma diferente de resolver um problema, você pode esconder essas alterações.

Um git stash é basicamente uma pilha de alterações nas quais você armazena as alterações no Working Directory.

Os comandos que você mais irá utilizar são o git stash, que coloca qualquer modificação feita no Working Directory em stash (ocultada), e o git stash pop, que recebe a última alteração que foi salva em stash e a aplica ao Working Directory novamente.

Assim como os comandos de pilha com o nome, o git stash pop remove a última alteração escondida antes de aplicá-la novamente. Se você não deseja remover as alterações do stash no momento de aplicá-las, pode usar o git stash apply.

Para inspecionar o seu stash atual, você pode usar git stash list para listar as entradas individuais, e git stash show para mostrar as alterações da última entrada no stash.

Outro comando interessante é o git stash branch {BRANCH NAME}, que cria um branch a partir do HEAD no momento em que você armazenou as alterações e aplica as alterações armazenadas nessa branch.

Agora que sabemos sobre git stash, vamos executá-lo para remover nossas alterações locais em Alice.txt do Working Directory para que possamos prosseguir e puxar (git pull) as alterações que fizemos no Github.

Depois disso, vamos executar git stash pop para recuperar as alterações. Como tanto o commit que puxamos quanto a alteração que ocultamos (stash) modificam Alice.txt, você terá que resolver o conflito da mesma forma que faria em um merge ou rebase. Quando terminar, adicione (add) e commite a alteração.

Puxando (Pull) com conflitos

Agora que entendemos como buscar (fetch) e puxar (pull) as mudanças remotas em nosso Dev Environment, é hora de criar alguns conflitos!

Não mande push do commit que mudou Alice.txt e volte ao seu Remote Repository em github.com.

Lá vamos mudar Alice.txt novamente e commitar a alteração.

Agora existem dois conflitos entre nossos Local e Remote Repositories.

Não se esqueça de executar o git fetch para ver a mudança remota sem puxá-la (pull) imediatamente.

Se você executar o git status, verá que as duas branches têm um commit nelas diferente da outra.

> git status
On branch fetching_changes_sample
Your branch and 'origin/fetching_changes_sample' have diverged,
and have 1 and 1 different commits each, respectively.
  (use "git pull" to merge the remote branch into yours)

Além disso, alteramos o mesmo arquivo em ambos os commits para introduzir um conflito de merge que precisaremos resolver.

Quando você executa git pull enquanto existe uma diferença entre o Local e o Remote Repository, exatamente a mesma coisa acontece quando você executa merge de 2 branches.

Além disso, você pode pensar no relacionamento entre ramificações no Remote e aquele no Local Repository como um caso especial de criação de uma ramificação com base em outra. Uma ramificação local é baseada no estado de uma ramificação no Remote desde a última vez que você a buscou (fetch).

Pensando assim, as duas opções que você possui para obter mudanças remotas fazem muito sentido:

Quando você executa git pull, as versões Local e Remote de um ramo serão mescladas (merge). Assim como mesclagem de branches isso apresentará um commit de merge.

Como qualquer ramificação local é baseada em sua respectiva versão remote, também podemos executar rebase, para que qualquer alteração que possamos ter feito localmente apareçam como se fossem baseadas na versão mais recente disponível no Remote Repository. Para fazer isso, podemos usar git pull --rebase (ou a abreviação git pull -r).

Conforme detalhado na seção Rebasing, há um benefício em manter um histórico linear limpo, e é por isso que eu recomendo fortemente que sempre que você for executar git pull, execute como git pull -r.

Você também pode dizer ao git para usar rebase em vez de merge como estratégia padrão quando executar git pull, configurando a configuração pull.rebase com um comando como este: git config --global pull.rebase true.

Se você ainda não executou o git pull quando o mencionei há alguns parágrafos atrás, agora vamos executar o git pull -r para obter as mudanças remotas, fazendo parecer que nosso novo commit aconteceu depois delas.

Obviamente, como em uma rebase normal (ou merge) você terá que resolver o conflito que introduzimos para que o git pull finalize.

Cherry-picking

Parabéns! Você chegou aos recursos mais avançados!

Agora você entende como usar todos os comandos git típicos e, mais importante, como eles funcionam.

Esperamos que isso torne os conceitos a seguir muito mais simples de entender do que se eu tivesse acabado de dizer quais comandos digitar.

Então, vamos direto ao assunto e aprender fazer cherry-pick de commits!

Curiosidade: A tradução de cherry-pick é colher cereja.

Você ainda se lembra mais ou menos do que um commit é feito, certo?

E como seus commits são aplicados como novos commits, com o mesmo change set e message quando você faz o rebase de uma branch?

Sempre que você quiser apenas fazer algumas alterações de uma branch e aplicá-las a outra branch, você precisa fazer cherry-pick desses commits e colocá-los em sua branch.

É exatamente isso que o git cherry-pick permite que você faça com commits isolados ou com um agrupado de commits.

Assim como durante um rebase, isso realmente colocará as alterações desses commits em um novo commit em sua branch atual.

Vamos dar uma olhada nos exemplos de cada cherry-pick com um ou mais commits.

A figura abaixo mostra três branches antes de fazermos qualquer coisa. Vamos supor que realmente queremos obter algumas mudanças da branch add_patrick na branch change_alice. Infelizmente, eles ainda não entraram no master, portanto, não podemos apenas executar rebase na master para obter essas alterações (juntamente com outras alterações na outra branch, que talvez nem desejemos).

Branches antes do cherry-pick

Então vamos fazer git cherry-pick do commit 63fc421. A figura abaixo mostra o que acontece quando executamos git cherry-pick 63fc421

Cherry-pick de um único commit

Como você pode ver, um novo commit com as alterações que queríamos aparece na branch.

Neste ponto observe que, como qualquer outro tipo de alteração de uma branch que já vimos antes, qualquer conflito que ocorra durante um cherry-pick precisará ser resolvido por nós, antes que o comando possa ser executado.

Como todos os outros comandos, você pode continuar (--continue) um cherry-pick quando resolver os conflitos, ou abortar (--abort) o comando por completo.

A figura abaixo mostra um cherry-pick de um conjunto de commits em vez de um único. Você pode simplesmente fazer isso chamando o comando no formato git cherry-pick <from>..<to> ou, no nosso exemplo abaixo, como git cherry-pick 0cfc1d2..41fbfa7.

Cherry-pick de um conjunto de commits

Reescrevendo a história

Estou me repetindo agora, mas você ainda se lembra de [rebase](# rebasing) bem o suficiente, certo? Caso contrário, volte rapidamente para essa seção antes de continuar aqui, pois usaremos o que já sabemos enquanto aprendemos a mudar o histórico!

Como você sabe, um commit contém basicamente suas alterações, uma mensagem e algumas outras coisas.

A história de uma branch é composta por todos os seus commits.

Mas digamos que você acabou de fazer um commit e, em seguida, observou que esqueceu de adicionar um arquivo ou que você cometeu um erro de digitação e a alteração deixou você com um código com bug.

Examinaremos brevemente duas coisas que poderíamos fazer para corrigir isso e fazer parecer que nunca aconteceu.

Vamos mudar para uma nova branch com git checkout -b rewrite_history.

Agora faça algumas alterações em Alice.txt e Bob.txt e, em seguida, execute git add Alice.txt.

Então faça o commit usando uma mensagem como "Essa é uma história" e pronto.

Espere, eu disse que terminamos? Não, você verá claramente que cometemos alguns erros aqui:

Alterando o último commit (Amend)

Uma maneira de corrigir ambos os itens de uma só vez seria alterar (amend) o commit que acabamos de fazer.

Alterar o último commit basicamente funciona como criar um novo.

Antes de fazer qualquer coisa, dê uma olhada no seu último commit, com git show {COMMIT}. Coloque o hash de confirmação (que você provavelmente ainda verá em sua linha de comando ao ter executado git commit ou no git log), ou apenas HEAD.

Assim como no git log, você verá a mensagem, o autor, a data e, claro, as alterações.

Agora vamos alterar (amend) o que fizemos nesse commit.

Execute git add Bob.txt para enviar as alterações para a Staging Area e, em seguida, git commit --amend.

O que acontece a seguir é o desenrolar do commit, as novas alterações da Staging Area adicionadas no commit existente e a abertura do editor da mensagem de commit.

No editor, você verá a mensagem de commit anterior. Sinta-se livre para alterá-lo para algo melhor.

Depois que você terminar, dê uma olhada no último commit com git show HEAD.

Como você certamente já esperava, o hash de confirmação é diferente. O commit original se foi e, em seu lugar, existe um novo, com as alterações combinadas e a nova mensagem de commit.

Observe como os outros dados de commit, como autor e data, não são alterados em relação ao commit original. Você pode mexer com eles também, se você realmente quiser, usando os sinalizadores extras --author={AUTHOR} e --date={DATE} ao alterar.

Parabéns! Você acabou de reescrever a história pela primeira vez!

Rebase interativo

Geralmente, quando executamos git rebase, nós fazemos rebase em uma branch. Quando fazemos algo como git rebase origin/master, o que realmente acontece é um rebase no HEAD dessa branch.

De fato, se quiséssemos, poderíamos fazer rebase em qualquer commit.

Lembre-se de que um commit contém informações sobre o histórico que veio antes dele

Como muitos outros comandos, o git rebase possui um modo interactive.

Diferente da maioria dos outros, o rebase interativo é algo que você provavelmente estará usando muito, pois permite alterar o histórico o quanto quiser.

Especialmente se você seguir um fluxo de trabalho fazendo muitos pequenos commits de suas alterações, o que lhe permitirá voltar facilmente se cometer um erro,rebase interativo será o seu aliado mais próximo.

Chega de conversa! Vamos fazer algo!

Volte para a sua branch master e faça git checkout de uma nova branch para trabalharmos nela.

Como antes, faremos algumas alterações em Alice.txt e Bob.txt e, em seguida, executaremos git add Alice.txt.

Em seguida, faça git commit usando uma mensagem como "Adicionar texto em Alice ".

Agora, em vez de alterar esse commit, execute git add Bob.txt e git commit. Como mensagem, usei "Adicionar Bob.txt".

E para tornar as coisas mais interessantes, faremos outra alteração em Alice.txt, na qual faremos git add e git commit. Como mensagem, usei "Adicionar mais texto a Alice".

Se agora analisarmos o histórico da branch com git log (ou apenas uma rápida olhada, de preferência com git log --oneline), veremos nossos três commits em cima do que estiver na sua master.

Para mim, aparece assim:

> git log --oneline
0b22064 (HEAD -> interactiveRebase) Adicionar mais texto a Alice
062ef13 Adicionar Bob.txt
9e06fca Adicionar texto em Alice
df3ad1d (origin/master, origin/HEAD, master) Adicionar Alice
800a947 Adicionar texto do tutorial

Há duas coisas que gostaríamos de corrigir sobre isso, que, com o objetivo de aprender coisas diferentes, serão um pouco diferentes do que na seção anterior sobre amend:

  • Coloque as duas alterações de Alice.txt em um único commit
  • Nomeie as coisas de forma consistente e remova o .txt da mensagem sobre Bob.txt

Para alterar os três novos commits, queremos fazer um rebase no commit antes deles. Esse commit para mim é df3ad1d, mas também podemos referenciá-lo como o terceiro commit do atual HEAD como HEAD~3

Para iniciar um rebase interativo, usamos git rebase -i {COMMIT}, então vamos executar git rebase -i HEAD~3

O que você verá é o editor de sua escolha mostrando algo como isto:

pick 9e06fca Adicionar texto em Alice
pick 062ef13 Adicionar Bob.txt
pick 0b22064 Adicionar mais texto a Alice

# Rebase df3ad1d..0b22064 onto df3ad1d (3 commands)
#
# Commands:
# p, pick = use commit
# r, reword = use commit, but edit the commit message
# e, edit = use commit, but stop for amending
# s, squash = use commit, but meld into previous commit
# f, fixup = like "squash", but discard this commit's log message
# x, exec = run command (the rest of the line) using shell
# d, drop = remove commit
#
# These lines can be re-ordered; they are executed from top to bottom.
#
# If you remove a line here THAT COMMIT WILL BE LOST.
#
# However, if you remove everything, the rebase will be aborted.
#
# Note that empty commits are commented out

Observe que o git sempre explica tudo o que você pode fazer quando você chama o comando.

Os comandos (Commands) que você provavelmente mais usará são reword, squash e drop. (E pick, mas esse está lá por padrão)

Reserve um momento para pensar sobre o que você vê e o que vamos usar para alcançar nossos dois objetivos de cima. Eu vou esperar.

Tem um plano? Perfeito!

Antes de começarmos a fazer alterações, observe que os commits são listados do mais antigo para o mais novo e, portanto, na direção oposta à saída do git log.

Vou começar com a alteração fácil e fazer com que possamos alterar a mensagem do commit do meio.

pick 9e06fca Adicionar texto em Alice
reword 062ef13 Adicionar Bob.txt
pick 0b22064 Adicionar mais texto a Alice

# Rebase df3ad1d..0b22064 onto df3ad1d (3 commands)
[...]

Agora para obter as duas alterações do Alice.txt em um commit.

Obviamente, o que queremos fazer é squash (compactar) o último dos dois commits no primeiro, então vamos colocar esse comando no lugar do pick no segundo commit, alterando Alice.txt. Para mim, no exemplo, isso é 0b22064.

pick 9e06fca Adicionar texto em Alice
reword 062ef13 Adicionar Bob.txt
squash 0b22064 Adicionar mais texto a Alice

# Rebase df3ad1d..0b22064 onto df3ad1d (3 commands)
[...]

Nós terminamos? Isso fará o que queremos?

Não vai, né? Como os comentários no arquivo nos dizem:

# s, squash = use commit, but meld into previous commit

Portanto, o que fizemos até agora mesclará (merge) as alterações do segundo commit de Alice, com o commit de Bob. Não é isso que queremos.

Outra coisa poderosa que podemos fazer em um rebase interativo é mudar a ordem dos commits.

Se você leu com atenção o que os comentários disseram, você já sabe como: Simplesmente mova as linhas!

Felizmente, você está no seu editor de texto favorito, então vá em frente e mova o segundo commit Alice para ficar logo após o primeiro.

pick 9e06fca Adicionar texto em Alice
squash 0b22064 Adicionar mais texto a Alice
reword 062ef13 Adicionar Bob.txt

# Rebase df3ad1d..0b22064 onto df3ad1d (3 commands)
[...]

Isso deve funcionar, então feche o editor e diga ao git para começar a executar os comandos.

O que acontece a seguir é como uma rebase normal: começando com o commit que você referenciou no início, cada um dos commits que você listou será aplicado um após o outro.

Neste momento isso não acontecerá, mas quando você reordenar as alterações do código, poderá ocorrer que você entre em conflito durante o rebase. Afinal, você possivelmente misturou as mudanças que estavam desenvolvendo.

Apenas resolva eles como faria normalmente.

Após aplicar o primeiro commit, o editor abrirá e permitirá que você coloque uma nova mensagem para o commit combinando as alterações em Alice.txt. Joguei fora o texto dos dois commits e coloquei "Adicionar vários textos importantes em Alice".

Depois de fechar o editor para concluir o commit, ele será aberto novamente para permitir que você altere a mensagem do commit Adicionar Bob.txt. Remova o ".txt" e continue fechando o editor.

É isso aí! Você reescreveu a história novamente. Desta vez, muito mais substancialmente do que quando utilizamos amend!

Se você olhar o git log novamente verá que há dois novos commits no lugar dos três que tínhamos anteriormente. Mas agora você já está acostumado com o que o rebase faz com commits e estava esperando por isso.

> git log --oneline
105177b (HEAD -> interactiveRebase) Adicionar Bob
ed78fa1 Adicionar vários textos importantes em Alice
df3ad1d (origin/master, origin/HEAD, master) Adicionar Alice
800a947 Adicionar texto do tutorial

História pública, por que você não deve reescrevê-la e como fazer isso com segurança

Como observado anteriormente, a alteração do histórico é uma parte incrivelmente útil de qualquer fluxo de trabalho que envolve fazer muitos pequenos commit enquanto você trabalha.

Embora todas as pequenas alterações atômicas tornem muito fácil para você, por exemplo, verificar se a cada alteração que seu conjunto de testes ainda passa e, se não, remover ou emendar apenas essas alterações específicas, os 100 commits que você fez para escrever HelloWorld.java provavelmente não são algo que você deseja compartilhar com as pessoas .

Muito provavelmente o que você deseja compartilhar com eles são algumas alterações bem-formadas, com boas mensagens de commit, informando aos colegas o que você fez por qual motivo.

Enquanto todos esses pequenos commits existirem apenas no seu Dev Environment, você estará perfeitamente seguro para fazer um git rebase -i e alterar o histórico para o conteúdo do seu coração.

As coisas ficam problemáticas quando se trata de mudar a história pública. Isso significa qualquer coisa que já tenha chegado ao Remote Repository.

Nesse ponto, tornou-se público e as branches de outras pessoas podem se basear nessa história. Isso realmente faz com que você geralmente não queira mexer.

O conselho usual é "nunca reescrever a história pública!" e enquanto repito isso aqui, devo admitir que há uma quantidade decente de casos em que você ainda pode reescrever a história pública.

Em todos esses casos, a história não é "realmente" pública. Você certamente não deseja reescrever o histórico na branch master de um projeto de código aberto, ou algo como a branch release da sua empresa.

Onde você pode querer reescrever a história são branches que você empurrou (push) apenas para compartilhar com alguns colegas.

Você pode estar desenvolvendo em trunk-based, mas deseja compartilhar algo que ainda não é compilado, portanto, obviamente, não deseja colocar isso na branch principal conscientemente. Ou você pode ter um fluxo de trabalho no qual compartilha branch de feature.

Especialmente com as branches de feature, espero que você faça rebase com freqüência no master atual. Mas, como sabemos, um git rebase adiciona os commits de nossas branches à medida que novos commits se baseiam naquilo em que os baseamos. Isso reescreve a história. E, no caso de uma branch de feature compartilhada, ele reescreve a história pública.

Então, o que devemos fazer se seguirmos o mantra "Nunca reescrever a história pública"?

Nunca fazer rebase da nossa branch e esperar que ele ainda mergeie com a master no final?

Não usar branches de features compartilhadas?

É certo que o segundo é realmente uma resposta razoável, mas você ainda não pode fazer isso. Portanto, a única coisa que você pode fazer é aceitar reescrever a história pública e empurrar (push) o histórico alterado para o Remote Repository.

Se você fizer um git push, você será notificado de que não está autorizado a fazer isso, pois sua branch local divergiu da remote.

Você precisará forçar (force) o envio das alterações e substituir o remoto pela sua versão local.

Como destaquei isso de forma sugestiva, você provavelmente está pronto para tentar o git push --force no momento. Você realmente não deveria fazer isso se quiser reescrever a história pública em segurança!

Você está muito melhor usando o irmão mais cuidadoso do --force, --force-with-lease!

O --force-with-lease irá verificar se a sua versão local da branch remote e o atual remote correspondem, antes de fazer o push.

Com isso, você pode garantir que não irá apagar acidentalmente nenhuma alteração que alguém possa ter dado push enquanto você reescreveu o histórico!

O que acontece com push --force-with-lease

E nessa nota, deixarei você com um mantra ligeiramente alterado:

Não reescreva o histórico público, a menos que tenha certeza do que está fazendo. E se você o fizer, esteja seguro e force-with-lease.

Lendo a história

Conhecendo as diferenças entre as áreas em seu Dev Environment - especialmente o Local Repository - e como os commits e o histórico funcionam, fazer um rebasenão deve ser assustador para você.

Mesmo assim, as vezes as coisas dão errado. Você pode ter feito um rebase e acidentalmente aceitado a versão errada do arquivo ao resolver um conflito.

Agora, em vez do recurso que você adicionou, apenas os seus colegas adicionaram a linha de logon em um arquivo.

Felizmente o git está ao seu lado por ter um recurso de segurança interno chamado logs de referência (Reference Logs), também conhecido como reflog.

Sempre que qualquer referência como a ponta de uma branch é atualizada no seu Local Repository, uma entrada no Log de Referência é adicionada.

Portanto, há um registro de qualquer momento em que você faz um commit, mas também de quando você redefiniu (reset) ou moveu o HEAD etc.

Depois de ler este tutorial até agora, você vê como isso pode ser útil quando estragamos um rebase, certo?

Sabemos que um rebase move o HEAD da nossa branch até o ponto em que o baseamos e aplica nossas alterações. Um rebase interativo funciona da mesma forma, mas pode fazer coisas com esses commits como squashing ou rewording eles.

Se você ainda não está na branch em que praticamos o rebase interativo, mude para ela novamente, pois estamos prestes a praticar um pouco mais lá.

Vamos dar uma olhada no reflog das coisas que fizemos nessa branch - você adivinhou como - executando o git reflog.

Você provavelmente verá muita informação na saída, mas as primeiras linhas na parte superior devem ser semelhantes a esta:

> git reflog
105177b (HEAD -> interactiveRebase) HEAD@{0}: rebase -i (finish): returning to refs/heads/interactiveRebase
105177b (HEAD -> interactiveRebase) HEAD@{1}: rebase -i (reword): Adicionar Bob
ed78fa1 HEAD@{2}: rebase -i (squash): Adicionar vários textos importantes em Alice
9e06fca HEAD@{3}: rebase -i (start): checkout HEAD~3
0b22064 HEAD@{4}: commit: Adicionar mais texto a Alice
062ef13 HEAD@{5}: commit: Adicionar Bob.txt
9e06fca HEAD@{6}: commit: Adicionar texto em Alice
df3ad1d (origin/master, origin/HEAD, master) HEAD@{7}: checkout: moving from master to interactiveRebase

Aí está. Tudo o que fizemos, desde a mudança para a branch até o rebase.

É muito legal ver as coisas que fizemos, mas inútil por si só se erramos em algum lugar, se não fosse pelas referências no início de cada linha.

Se você comparar a saída de reflog com a última vez que examinamos o log, verá esses pontos relacionados às referências de commit, e podemos usá-las dessa maneira.

Digamos que realmente não quiséssemos fazer o rebase. Como nos livramos das alterações feitas?

Nós movemos o HEAD para o ponto anterior ao rebase iniciado com um git reset 0b22064.

0b22064 é o commit antes de rebase no meu caso. De um modo mais geral, você também pode fazer referência a ele como HEAD de quatro mudanças atrás via HEAD@{4}. Observe que, se você tiver alternado entre as branches ou tiver feito alguma outra coisa que crie uma entrada de log, poderá ter um número maior lá.

Se você der uma olhada no log agora, verá o estado original com três commits individuais restaurados.

Mas digamos que agora percebemos que não era isso que queríamos. O rebase está bom, nós simplesmente não gostamos de como mudamos a mensagem do commit de Bob.

Nós poderíamos simplesmente fazer outro rebase -i no estado atual, exatamente como fizemos originalmente.

Ou usamos o reflog e voltamos para depois do rebase e alteramos o commit a partir daí com amend.

Mas agora você já sabe como fazer isso, então deixarei você tentar por conta própria. Além disso, você também sabe que existe o reflog que permite desfazer a maioria das coisas que você pode acabar fazendo por engano.


Aprendeu algo com o treinamento? É quase de graça, basta deixar uma star ⭐ no repositório.

More Repositories

1

aprenda-tdd-na-pratica

Uma breve introdução prática a Test Driven Development (TDD) em JavaScript para pessoas que querem escrever códigos mais confiáveis
HTML
553
star
2

running-playwright-on-aws-lambda

Running hundreds of Playwright E2E tests in a few seconds with AWS Lambda
JavaScript
377
star
3

contract-test-nirvana

Example of how to implement nirvana of contract testing with Pact following all the practices described in https://docs.pact.io/pact_nirvana
JavaScript
80
star
4

lambda-unit-test

Demonstration of unit testing implementation in Serverless application using the 'lambda-tester' library
JavaScript
67
star
5

contributions-to-the-community

Contributions made in the BR Software Quality community. | Contribuições realizadas na comunidade de Qualidade de Software BR.
49
star
6

dubles-de-teste-com-jest

Material de estudo de testes de unidade e dublês de teste utilizando Jest
JavaScript
35
star
7

teste-de-mutacao

Repositório do post "Teste de mutação 👽: O que é e como fica a cobertura de código?"
JavaScript
33
star
8

sample-supertest

Exemplo de estrutura de automação de API com report, dados aleatórios e execução em variados ambientes. Uso das libs NPM Supertest, Mocha, Chai, Faker, entre outras
JavaScript
27
star
9

spy-and-mock-without-framework

Estudo de como é a implementação interna de um spy, mock, expect e estrutura dos testes. Sem utilização de dependência externa como Jest.
JavaScript
26
star
10

QA-trate-sua-automacao-como-software

Repositório do post "QA, trate sua automação como software"
14
star
11

protractor-style-guide

Esse projeto exemplifica como deve ser a estrutura de uma automação feita com Protractor utilizando page objects
JavaScript
10
star
12

PauloGoncalvesBH

8
star
13

api-test

Material para estudo de testes de API utilizando frisby, chai e jest
JavaScript
8
star
14

entrega-continua-no-serverest

Repositório do post "Entrega contínua no ServeRest 🚀", relatando como funciona uma entrega contínua, seus ganhos e a implementação na lib ServeRest
8
star
15

automacao-api-rest-jornada-learning

Repositório do workshop de automação de API REST da Jornada Learning
Python
5
star
16

Pare-de-usar-git-push--force

Repositório do post "Pare de usar git push --force"
4
star
17

at-talks-testes-de-mutacao

Material utilizado na live do AT Talks sobre testes de mutação no dia 25/11/20
3
star
18

gerencie-seus-posts-do-dev.to

Gerencie seus post do dev.to através do Github
3
star
19

post-e2e-test-in-continuous-deployment

2
star
20

teste-repository-dispatch

2
star
21

terraform-alura

Repositório agrupando o que tenho aprendido no curso de terraform da Alura
HCL
2
star
22

curso-graphql

Aprendizado de graphql com curso feito na Udemy
JavaScript
2
star
23

aws-lambda-serverless

Testando lambda function - Serverless
JavaScript
2
star
24

TIL

Today I learned
1
star
25

treinamento-teste-contrato-daniela-bruna

JavaScript
1
star
26

envs

1
star
27

Selenium-Mantis-Base2

Automação para vaga de QA na Base2
C#
1
star
28

continuous-deployment-the-complex-pipeline-making-dev-life-easier

How Continuous Deployment enabled fast merge, fast deploy and high confidence in my open source project. Approving Pull Request without worrying about what happens next.
1
star
29

zup-protractor-with-docker

Zup - Automação simples de portal de comércio online usando protractor, docker e lighthouse
JavaScript
1
star