No advento da educação inclusiva e suas tecnologias, no princípio da heterogeneidade, fortalecido no Brasil, após a Declaração de Salamanca chegando a Base Nacional Curricular Comum – BNCC. Observa-se que, mesmo com tantas leis e resoluções, afirmando que os indivíduos com necessidades educacionais especiais, são por direito seres sociais, em prática, é cercada de preconceitos e discriminações. Diante disso, neste artigo, com uma visão neuropsicopedagógica, num primeiro momento, comparamos as práticas educacionais de nível superior, por se tratar de uma modalidade educacional pouco assistida em adaptação para discentes com necessidades especiais, concomitantemente, os aspectos psicofísicos humano, associando ao componente curricular educacional das ciências geográficas, dentre elas, a metodologia aplicada na pedologia, especificamente, as classificações físicas e análises de cor do solo, sendo essas amplamente acometidas nos cursos do ensino médio, profissionalizantes e da própria licenciatura em geografia. Assim, indagamos como a neuropsicopedagogia e a tecnologia do sistema de visão computacional, uma ciência que estuda e analisa o processo de extração de informação, a partir de imagens, adaptará metodologicamente a análise da cor do solo, aplicado no Sistema Brasileiro de Classificação do Solo da Embrapa, para discentes com distúrbios na percepção visual da cor, daltônicos. Portanto, os resultados abordados levaram ao desenvolvimento de um software, que auxiliará os discentes, com comprometimento na acuidade visual, de quaisquer níveis educacionais, obedecendo as normativas exigidas no processo educacional de alunos especiais, o qual se estima a formação com os objetivos cognitivos de compreender, utilizar de tecnologias digitais de informação e, desenvolvendo crítica significativa, reflexiva e ética, nas diversas práticas sociais, comunicar, acessar, disseminar informação, produzir conhecimento, resolver problemas, exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, e ajudar a quem utilize das análises técnicas do sistema brasileiro de classificação do solo, aprimorando-as nas aferições de dados observados, com baixo custo, para determinar a cor do solo, promovendo ao mesmo, uma aprendizagem de qualidade técnica atualizada, favorecendo uma maior equidade em suas atuações em pesquisa ou mercado de trabalho deste seguimento pedológico ou afins.